segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Concurso de contos de Natal

As vencedoras do concurso de contos de Natal foram:
1º ciclo
Maria Teresa Carvalho da Costa, 4ºB
2º ciclo
Gabriela Soares, 6º B
Parabéns às vencedoras!

Aqui ficam os seus textos:

1º ciclo

Conto de Natal


Todas as histórias começam por “Era uma vez” e esta é mais uma delas.

Era uma vez uma menina muito mimada e muito rica, que gostava de ter tudo o que era bonito e mesmo o que não era bonito ela queria, para meter ciúmes às outras crianças.

Na época de Natal a menina ordenou à sua empregada que escrevesse a sua Carta ao Pai Natal.

Esta criança já tinha tudo o que queria e agora não sabia o que pedir ao Pai Natal. Pensou nisto e naquilo, mas nada. Até chegou a dizer que a culpa de não saber o que queria era da empregada. Pobre coitada! Pois, esta era tratada de uma maneira um pouco má e indecente, mas precisava do dinheiro por isso esforçava-se para não ser despedida e nesta altura do ano principalmente porque queria dar uma prenda de lembrança áquelas pessoas que a ajudaram durante o ano, a sua família. Sim, porque estes eram honestos e não eram de muitos gastos!

Até que a menina pensou, pensou, pensou… (coisa que não costumava fazer) e declarou a sua prenda. Adivinhem lá qual é? Conhecer o Pai Natal!

Coisa absurda, pois o Pai Natal não aparece de um momento para o outro, conforme o pedido de cada um, não acha?

A pobre senhora lá escreveu o que a menina pedira, sem dizer nada, pois esta podia ter uma resposta “feia” de uma criança deste género que são mimadas com tudo.

Na noite de Natal, a menina fica à espera do Pai Natal, para o conhecer, mas nada disso aconteceu. Enquanto ela estava à beira da árvore, o Pai Natal entrou pela chaminé da cozinha sem ela dar conta.

A menina ficou muito triste por não ter recebido o que queria. E quando os seus amigos lhes perguntaram o que é que ela tinha recebido, ela não respondeu.

A partir daí a menina mudou. E sabem o que é que ela fez? Pediu aos pais para darem algum dinheiro ao orfanato da cidade para aquelas crianças terem uma prenda. Ela compreendeu que não lhe valia de nada ser como era, egoísta. E percebeu que aquelas crianças pobres que pedem uma prenda e não as conseguem ter, percebeu que era uma injustiça.

Então ela aprendeu uma lição que foi: “Quem tudo quer, tudo perde”, e foi a partir desta altura que se começou a utilizar muito esta frase!

Maria Teresa Carvalho da Costa nº9, 4ºB

2º ciclo

O verdadeiro espírito de natal


Numa manhã de inverno, cheia de neve, André acorda entusiasmado, sai da cama veste-se cheio de alegria, abre a porta do quarto, e começa a gritar, acordando toda a gente:

- É natal, é natal, hoje o Pai Natal vem aí!

O irmão mais velho de André, o Zé não tem espírito de natal, então disse para André:

- Cala-te lá com isso, eu quero dormir.

A mãe de André, a Ema, pega na bebé Ana, a irmã mais nova, e pergunta para André:

- Vamos preparar umas bolachas para o Pai Natal.

-Sim – disse André, entusiasmado – claro que sim.

A mãe pôs Ana no colo do pai João, que estava a ver o jornal, a mãe e André preparam as bolachas, enquanto Zé fica a pensar baixo:

- O que é o natal? – Ele pensa, pensa, até que – Ah! Já sei! É um dia igual aos outros, mas recebemos prendas.

Zé não sentia o natal, ele não sabia o que era o natal, para ele o natal era um dia normal.

Passa o dia de alegria, chega a noite, a mãe e o pai preparam os filhos para irem comer a casa da avó Maria onde estava toda a família.

Chegam lá, cumprimentam toda a família e o Zé diz:

- Porque está aqui toda a gente? Alguém faz anos?

A família fica a olhar para Zé, até que a tia Rosa pergunta:

- Zé, não sabe o que é o Natal?

-Sim, sei, tia… – responde o Zé.

Depois Zé foi para a sala, senta-se no sofá sozinho e, de repente, ouve um barulho estranho - algo ou alguém estava dentro da chaminé. Ficou assustado, pegou numa vassoura, saiu de dentro da chaminé o pai natal. Zé, sem pensar, deu-lhe com a vassoura. Depois parou, ficou a olhar para ele e puxa-lhe a barba branca e comprida.

-Ai que dor de cabeça! – Disse o pai natal - E ainda me puxas a barba... Então tu és o menino que acha que o natal é só prendas e que o pai natal não existe.

- Bem …. - Respondeu o Zé ainda meio assustado – Então o que é o natal?

- O natal é a família, o nascimento de Jesus, a alegria de estar junto dos que mais amamos, o amor, a paz nos nossos corações - disse o pai natal. – Depois veio o pai natal para fazer de Rei Mago às nossas crianças e levar uma prenda, maior e melhor para quem se portou bem durante o ano…

E o pai natal continuou a falar com Zé e a explicar-lhe o verdadeiro sentido do natal e o espírito verdadeiro da época em que se vivia o natal. Por fim, disse-lhe:

- Zé, não digas a ninguém que me viste, vai para junto da tua família e tem um bom natal. - Disse o pai natal, soltando um “oh, oh, oh” e desapareceu.

Zé foi para a cozinha, junto da sua família, e o pai perguntou-lhe:

- Onde estiveste este tempo todo?

-Bom …estive na casa de banho, acho que tantos doces me fizeram mal à barriga, – respondeu Zé - mas acho que o pai natal já chegou, ouvi um barulho!

-Ohhh…. e eu não o vi ?... – Disse André, desiludido. E desatou a correr para a sala.

Toda a família Silva já lá estava e começaram a abrir os presentes. André, apesar de não ter visto a pai natal, ficou feliz com a bicicleta azul com estrelas amarelas. A sua irmã Ana recebeu uma Barbie e Zé nem correu para abrir a sua, já tinha recebido o melhor presente de todos – o sentimento do verdadeiro espírito de natal, a sua família.

Gabriela Soares 6º B, nº 11

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