segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Livros novos

Temos algumas novidades na nossa biblioteca:

Casos do Beco das Sardinheiras, de Mário Claúdio
Excerto

"O Beco das Sardinheiras é um beco como outro qualquer, encafuado na parte velha de Lisboa. Uns dizem que é de Alfama, outros que é já de Mouraria e sustentam as suas opiniões com sólidos argumentos topográficos, abonados pela doutrina de olissiponenses egrégios. Eu, por mim, não me pronuncio. Tenho ideia de que ali é mais Alfama, mas não ficaria muito escarmentado se me provassem que afinal é Mouraria. Creio que o nome lhe vem das sardinheiras que exibem um carmesim vistoso durante todo o ano, plantadas num canteiro, que rompe logo à esquina, não longe da drogaria que já fica na Rua dos Eléctricos.

A gente que habita o Beco é como a demais. Nem boa nem má. Tem sobre os outros lisboetas um apego ainda maior ao seu sítio e às suas coisas. Desde há muito tempo que não há memória que algum dos do beco tenha emigrado de livre vontade."


O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway


 


Este livro relata a história de um velho chamado Santiago, ele era magro, com profundas rugas atrás do pescoço, e tinha olhos da cor do mar, olhos azuis. Este velho pescava numa esquife na corrente do Golfo, e desde há algum tempo atrás que não pescava um peixe. Este era gozado pelos seus colegas, mas havia um rapaz que o admirava muito, esse rapaz pescava desde os 5 anos com o velho. O velho parte sozinho para alto mar em busca de um peixe, para provar a ele e aos seus colegas o que valia. Este a certa altura sente um puxão de um peixe enorme, e apartir daí trava um grande batalha que o vai fazer lutar contra grandes dores das mãos, das costas… O peixe deu muita luta, mas o velho acabou por consegui-lo enfraquecer e matar o grande peixe… Mas depois veio o pior, um grupo de tubarões detetaram o cheiro a sangue e mutilaram o peixe que o velho havia pescado, mas ainda assim o velho derrotou muitos tubarões. Ao longe o velho avistava as luzes que vinham da cidade, já sem forças o velho chega a terra e vai para a cama. De mãnha, o velho vai á praia e vê um tubarao no seu barco. Todos os seus colegas ficaram admirados, o velho mostrou que apesar da idade e das dificuldades passadas no mar que é um grande pescador.


Pó de Estrelas, de Manuel Sousa Braga

 
sinopse:
Os Poemas de Pó de Estrelas falam-nos do Universo desde a sua criação, com o Big Bang, passando pela chegada do Homem à Lua, até outras descobertas que vão sendo feitas ao longo do tempo. É uma narrativa em poema sobre a forma como planetas, cometas, constelações e estrelas são vistos da Terra. Uma maneira de ver o céu com outros olhos e uma lição de astronomia para os mais novos.

Sem comentários:

Enviar um comentário